Ivaporunduva - Projetos e atividades

Produção e comercialização de banana orgânica

A banana é uma cultura tradicional da comunidade. Até o final de 2001 a venda da produção era feita a atravessadores. Nesse ano, através do Projeto de Gestão Ambiental Participativa e Desenvolvimento Econômico no Quilombo de Ivaporunduva, em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) e financiamento do PDA, do Ministério do Meio Ambiente, foi conseguida a infra-estrutura necessária para a comercialização direta pela Associação e certificação orgânica da produção. Um grupo de mais ou menos 40 pessoas, coordenados por dois membros da comunidade, organizam e executam a produção, sua comercialização e gestão da atividade. Essa produção tem conquistado mercado em diversos municípios de São Paulo. Está sendo finalizada uma unidade de processamento para produção de banana passa.

Artesanato de palha de bananeira

Iniciada com assessoria de técnicos da ESALQ/USP para aproveitamento do caule da bananeira, conta hoje com um grupo de mais de 30 artesãos que produzem bolsas, tapetes, jogos americanos, pulseiras, colares, cortinas, etc. Uma parceria entre a Esalq e o ISA tem mantido a assessoria técnica para a produção e comercialização das peças em feiras e por encomenda, como mais uma forma de geração de renda. Diversos projetos financiados pelo Ministério do Meio Ambiente, Brazil Foundation e Petrobrás têm garantido os recursos necessários ao seu desenvolvimento.

Repovoamento do palmito juçara

Espécie endêmica da Mata Atlântica, é considerada em extinção após décadas de exploração desordenada. Desde 2002, com financiamento do PDA, a comunidade está realizando semeaduras por lanço, com assessoria técnica do ISA, em uma área de 200 ha. do território da comunidade. A perspectiva é que seja feito um manejo sustentável do palmito, semente e polpa em alguns anos.

Turismo

Desde 2001, depois que alguns membros da comunidade fizeram um curso de Monitor Ambiental, a comunidade tem recebido grupos de estudantes para turismo étnico-cultural. É dada uma palestra sobre a história e características da comunidade, trilhas, visita à roça e almoço típico. Dependendo da época e disposição dos visitantes, participam da barreação de casa de pau-a-pique e trabalho na roça. Uma pousada, construída pelo governo do Estado de São Paulo, através do ITESP, está em fase final de equipamento, com financiamento da Petrobrás, e deverá estar funcionando plenamente em breve.